Gambás no Parque

Na tarde deste dia 21 de dezembro o Parque Ecológico do Córrego Grande ganhou mais três moradores, três gambazinhos que há alguns meses perderam sua mãe e após receberem os cuidados para sobreviverem, como mamadeiras, bolsas de água quente entre outros, resistiram e agora se encontram soltos no Parque de volta a natureza.

Os gambás são mamíferos e marsupiais ou seja, esses animaizinhos nascem prematuros e precisam ficar  no marsúpio, a bolsa que a mãe os coloca, assim como acontece com os cangurus por exemplo.
Os filhotes permanecem no marsúpio até 4 meses, após este período eles já estão bem desenvolvidos  mas não são ainda capazes de viver sozinhos, a mãe encarrega-se de transportá-los ainda, mas desta vez em seu dorso.
São animais onívoros que alimentam-se de praticamente tudo. Estes animais tem o movimento lento e nas cidades são freqüentemente atropelados por sua  visão ficar ofuscada pelos faróis, em árvores seus movimentos já não são tão lentos, e estes l conseguem se prender com sua calda pênsil nos galhos das árvores.

Muitos mitos se criam em torno dos gambás e o principal é quanto ao seu cheiro, há aqueles em que acham que o gambá solta um tipo de "pum" fedorento, quanto na realidade o mal cheiro do gambá vem das suas glândulas axilares e não exala este cheiro a todo momento. O odor costuma aparecer quando o animal se encontra em situação de estresse como modo de defesa  para espantar seus agressores, outra característica para sua defesa é muitas vezes também se fingirem de mortos.

       Talita Laura Góes

Educadora Ambiental/FLORAM