quinta-feira, 22 de março de 2012

Cobra coral é devolvida à natureza pelo DEPEA

O réptil foi levado por um morador do Córrego Grande

foto/divulgação: 

Talita Góes devolve a serpente à natureza
A cobra coral, recebida ontem pelo Departamento de Educação Ambiental por um morador do Córrego Grande, foi devolvida a natureza.

O morador, que achou a serpente na garagem de sua casa, levou-a ao Parque Ecológico do Córrego Grande. “Por ser uma espécie já existente no parque e no entorno , podemos soltá-la por aqui. Em caso de uma jararaca, por exemplo, precisaríamos da ajuda da Polícia Ambiental, e esta não poderia ser solta no Parque, além de ser uma área plana, não há jararacas, e elas normalmente costumam viver em topos de morro” explica Talita Góes, Educadora Ambiental do DEPEA.

A cobra coral é uma das três cobras peçonhentas da Ilha. Apesar de ter veneno, ela geralmente não causa acidente, devido ao seu pequeno tamanho e comportamento. Como ela é rasteirinha, ela não dá bote, só se acidentalmente alguém pisar nela, que no caso, picaria no máximo no tornozelo. A cor, chamativa, dificulta também a ação do réptil, uma vez que as pessoas notam e se afastam, diferentemente de uma jararaca que se camufla na cor verde das folhas. Mas deve-se ter cuidado com as crianças, que podem confundir a textura brilhosa e colorida com outros objetos.

As cobras na natureza não andam no meio das trilhas. Quando faz isso, está realizando a travessia em busca de comida. “Ao avistar uma destas em alguma trilha, deve-se esperá-la fazer a travessia. Quando se sente muito ameaçada, ela se curva no formato de uma ferradura, devendo o indivíduo recuar e esperar ela desenrolar e continuar seu caminho” explica Talita.

Apesar de ter poucos admiradores, a serpente tem sua função ecológica na cadeia alimentar, por isso que deve voltar a natureza, onde é a moradia dela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário